Especialista aponta as dez piores ações que um gestor pode ter
Atire a primeira pedra quem nunca reclamou do chefe na
vida?
Mas, assim como há os chefes considerados ruins, existem
aqueles que são peças fundamentais no crescimento dos profissionais durante a
sua trajetória.
A diferença entre estes dois tipos de líder é o
comportamento.
Pensando nisso, o sócio-fundador da Alliance Coaching, Pablo
Aversa, aponta as dez piores ações que o gestor pode ter. Confira:
"Estou sob uma incrível
pressão"
Todo chefe está entre a cruz (os funcionários) e a espada (a
gerência superior). Se as "demandas" parecem avassaladoras e distanciam o líder
dos subordinados, a dica é fazer com que eles se envolvam mais com projetos e
responsabilidades. Desta maneira, os funcionários ficarão felizes em poder
ajudar, especialmente se nesse processo ganharem habilidades e visibilidade.
"Não ganho o suficiente
para lidar com esse tipo de coisa"
Grandes líderes são sub-remunerados e subvalorizados de forma
crônica. Mas grandes chefes se realizam elogiando, desenvolvendo, sendo mentores
e ajudando os profissionais a alcançar as metas deles como parte do seu pacote
total de benefícios.
Se isso acontece, significa que o problema é o chefe. Pessoas
fora de série não necessitam (nem mesmo querem) que digam a elas o que fazer,
mas efetivamente precisam escutar que fazem um grande trabalho e aprender sobre
novos caminhos ou estratégias. Todo mundo gosta de certa quantidade de atenção,
mas isso deve gerar um impacto positivo.
Geralmente é verdade. Por exemplo: muitos especialistas de
Recursos Humanos nunca tiveram um papel de liderança no chão da fábrica, mas
isso não significa que certas iniciativas não valham a pena. Talvez o gestor não
goste de elaborar planos de desenvolvimento, mas isso não lhe dá o direito de
fingir que está trabalhando nisso. O líder deve dar duro para assegurar de que
seus planos realmente aprimoram seus funcionários. E, se não gostar de uma
política ou diretriz, não a ignore. É fundamental trabalhar para torná-la
melhor. Afinal, é responsabilidade de todo chefe certificar-se de que as normas
da empresa protegem e promovem os interesses dos funcionários (ao menos na
medida do possível).
"Neste lugar tem política
demais"
A política corporativa é sem dúvida um fator, mas as pessoas
que reclamam sobre como essa política corporativa as atrapalham são geralmente
aquelas que costumam assumir a menor parcela de responsabilidade em relação às
suas próprias carreiras. Sem dúvida, algumas vezes é necessário se preocupar com
a imagem, mas normalmente o desempenho supera a percepção. Além disso, o líder
não consegue controlar a percepção das pessoas, mas, sim, o seu desempenho,
especialmente a maneira como ele impacta a sua equipe.
"Se ele obtiver muito
crédito, vou ficar mal na foto"
De acordo com Aversa, o chefe não deve ter medo dos seus
subordinados o ofuscarem. Ao contrário, a sua meta é ter subordinados que o
ofusquem. Grandes líderes estão rodeados por talentos fora de série: afinal, é
assim que são reconhecidos como grandes líderes. Quanto melhor o time e os
indivíduos que compõem a equipe, melhor para o líder.
"Não devia ter que elogiar
as pessoas por fazerem o seu trabalho"
Deveria, sim, diz o
sócio-fundador da Alliance Coaching. Não só elogiar os funcionários é uma
cortesia a praticar, mas, do ponto de vista de desempenho, elogiar reforça um
comportamento positivo e faz com que seja muito mais provável que essas mesmas
condutas sejam repetidas no futuro.
"Bem, foi dessa forma que
me treinaram"
Jogar os profissionais na fogueira, porque o líder passou por
isso, não é a atitude mais correta. Sempre que o gestor sentir que algo foi "bom
o suficiente para mim" não significa que seja bom o suficiente para os
funcionários. A dica é determinar a melhor maneira de treinar e desenvolver os
funcionários.

O gestor precisa conhecer os funcionários em um nível pessoal,
mas acaba sempre girando em torno daqueles com os quais compartilha interesses
comuns? Todo funcionário merece atenção e respeito. As pessoas naturalmente
apreciam aqueles que estão interessados nelas.
Poucas coisas são mais desagradáveis do que trabalhar com um
funcionário que sente que não gosta do gestor, mesmo que seja apenas para
conversar. De acordo com Aversa, o ideal é dizer "não sinto que o nosso
relacionamento profissional é tão positivo quanto poderia ser e estou seguro que
é falha minha. Gostaria realmente de fazer com que ele seja melhor". Neste
momento, é importante deixar o profissional falar. Talvez, o chefe não goste de
ouvir o que ele tem para dizer, mas, uma vez que esse passo for dado, o gestor
irá saber o que fazer para tornar as coisas melhores.
FONTE: InfoMoney
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